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Requiem para a morte do corpo

Fábio Carvalho
1995
 
“Trata-se de enfrentar o problema da identidade frente ao progresso da genética, da imagem informatizada e, em particular, das chamadas imagens virtuais” (Sabrina Zannier)


I Lacrymosa

Estamos diante do coroamento de um processo de desmaterialização do corpo e da morte do indivíduo, que teve início com a primeira das próteses de visão, a fotografia. As próteses de visão causam a dissolução da realidade. Nos resta apenas um corpo feito de intensidades e limiares, sem organicidade.

II Dies Irae

Mergulho no código genético do indivíduo, de onde se extrai novas programações. O “Eu” é objetificado. As máquinas informáticas cada vez mais próximas da metáfora do corpo. Corpo-máquina.

III Requiem Aeternam

A única interioridade possível é a da reprogramação do indivíduo. Há a necessidade da criação de modelos auto-moduláveis, auto-cambiantes, auto-transformantes.

IV Cantata Misericordium

O corpo orgânico torna-se obsoleto num mundo cada vez mais mediado, onde os eventos não se dão mais no espaço, e sim no tempo. Num último e desesperado suspiro, o corpo olha para si mesmo, antes de sua morte.

 
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