Os aspectos psicológicos
das cores |
|
artigos
>> <web>design >> os
aspectos psicológicos das cores >>
pág. 2
(artigo originalmente publicado no
site Aranha Internet e design)
Fábio Carvalho
12/5/2001
Cor profunda, calma. Preferida por
adultos, marca uma certa maturidade. Quando sombrio,
o azul chama ao infinito. Mais claro, provoca
uma sensação de frescura e higiene,
principalmente quando na presença de branco.
Cor universal da natureza. Tem frescor,
harmonia e equilíbrio. Cor calma, que não
se dirige para nenhuma direção nem
encerra algum elemento de alegria, tristeza ou
paixão.
O verde mais amarelado sugere uma força
ativa, um aspecto ensolarado. O verde, seja em
tons mais claros ou escuros, é sempre indiferente
e calmo.
Entretanto, no meu entender é a cor mais
difícil de se representar numa tela de
computador. Ou são puxados para o limão,
ou para o militar ou azulado. Se você já
tentou criar um verde bandeira sabe do que eu
estou falando...
Silêncio eternizante. É
a morte, o infortúnio. Quando brilhante,
confere nobreza, distinção e elegância.
Cor preponderantemente masculina.
É de pouca vitalidade e sugere
feminilidade e afeição. É
uma cor íntima, de doçura melosa
e romântica.
É a expressão de um
estado de alma duvidosa e neutra. Símbolo
da indecisão e da ausência de energia.
Quanto mais sombrio, mais conota desânimo,
monotonia.
Sugere pureza. Cria uma impressão
de vazio e de infinito. Evoca frescor e limpeza,
principalmente quando combinado com o azul.
Emana a impressão de algo
maciço, denso, compacto. Sugere segurança
e solidez.
É claro que isto tudo parece
muito simplificado apresentado desta forma, uma
vez que a combinação entre as cores,
a área ocupada por cada uma delas, as formas
nas quais se encerram, tudo isso somado é
que vai determinar o aspecto, ou "clima"
final de seu trabalho.
Para terminar, não podemos nos esquecer
também que a percepção de
uma cor é afetada pela experiência
individual e os aspectos culturais de um determinado
local. Por exemplo, para os chineses, o branco
é a cor oficial do luto, enquanto no ocidente
ela está mais associada à pureza,
ao início, e não ao fim, à
morte.
<< volta
|