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Repensando alguns padrões de design para a Web
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(artigo originalmente publicado no site Aranha Internet e design)

Fábio Carvalho
21/10/2000

Nos últimos 3 anos, pelo menos, mais nenhum computador saiu da fábrica com uma configuração de cores inferior a 16-bit (o chamado "true-color"). Com esta resolução, qualquer cor que usemos em nossos projetos para web serão vistas com razoável fidelidade, em qualquer computador. Por que, então, ainda nos prendermos às velhas "cores seguras"?

Atualmente existem programas, como o Fireworks e o ImageReady que conseguem verdadeiros milagres, mesmo que trabalhando dentro do limite das "cores seguras", mas talvez seja a hora de podermos ir além disso. Mas há também problema nos formatos gráficos atuais, especialmente GIFs, que só podem ter até 256 cores, e nem sempre podemos usar JPEG para termos mais cores (todos sabem o que acontece com uma imagem com áreas chapadas de cor, ao ser salva em JPEG — as bordas ficam "crespas", degradadas.). Sem contar que o formato GIF só aceita que uma cor simule o efeito de transparência, e muitas vezes isto não é satisfatório.

O formato aberto PNG permite que as imagens sejam true-color, e ainda por cima, possui transparência real, pois possui um canal de "alfa" (canal que determina a transparência de uma imagem), entre outros recursos. Infelizmente este formato ainda não é aceito pelos browsers de forma nativa.

Quem manda nesta história?

Afinal, como argumenta o autor do texto, quem conduz a evolução do webdesign? Na sua opinião, há vários elementos nesta questão, cada qual desempenhando seu papel: os designers, os visitantes de sites, os desenvolvedores de browsers, e a indústria tecnológica.

Mas ele sugere também que, apesar de não "mandarmos" nesta história, talvez caiba à nós designers exigir mais das tecnologias que usamos, sem naturalmente perder a audiência de vista. Deveríamos exigir que os browsers fossem compatíveis entre si, e que seguissem estritamente os padrões criados para a web. Os formatos gráficos, como as GIFs deveriam evoluir para suportar palhetas de cores mais ricas, ou novos formatos, como o PNG e o SWF deveriam ser suportados pelos browsers de forma nativa.

Se ao projetar um site, você tem a informação de que o público deste site, em sua maioria absoluta, é de usuários avançados, que estão sempre atualizados em termos de tecnologia, então por que não dar uma "abusadinha"? Pensando bem, até mesmo os portais, que destinam-se a qualquer tipo de usuário, usam telas de no mínimo 800 x 600!!

Por outro lado, se você souber que o público do site terá um grande contingente de usuários tecnologicamente defasados, então é melhor se manter também no passado. Afinal, um site é sempre feito para o público, e não apenas para ganhar prêmios de design.

Isto é mais uma provocação, para que todos pensem no assunto, do que um artigo "fechado", que apresente uma "verdade" definitiva. Até porque "definitivo" é uma palavra que não se aplica à web.

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