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Série The Image of Music
c-print de imagem digital

The Image of Music series
c-print of digital image


2005
30 x 20 cm (cada // each)

exposições // exhibitions:
Arquivo Contemporâneo - RJ - 2011
Diário descontínuo - Linha Imaginária - galeria Quadrum - BH - MG - 2010
Desenho em todos os sentidos - SESC Petrópolis - Petrópolis - RJ - 2008
Linha Imaginária - galeria PAA - Porto - Portugal - 2005
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[ english version ]

Os trabalhos que integram a série SONGBOOK – The Image of Music são partituras transformadas de 15 canções especialmente selecionadas por se tratarem de músicas cujo assunto é a própria música.

Esta série teve início com a canção “The Sound of Music”, do filme musical homônimo lançado em 1965 (ano do meu nascimento). “The Sound of Music” é uma canção que fala do “som” que a música teria, mas que é cantada em uma das seqüências cinematográficas de maior apelo e impacto visual da história do cinema, através de imagens já diversas vezes citadas ou parodiadas por outros filmes, peças de teatro ou programas e propagandas de televisão, e por isso mesmo, definitivamente gravadas em nossa memória coletiva.

O que seria mais importante então? O “som” ou a “imagem” da música? E afinal, qual seria a efetiva “imagem” da música, se deixarmos de lado as já tão conhecidas imagens cinematográficas? Qual “desenho” se poderia criar a partir da “música”?

As 15 obras que integram esta série partem das partituras originais das canções selecionadas, conforme registradas em seus songbooks originais. Cada partitura foi então reeditada, de forma que todos os compassos da canção ficassem sobrepostos em apenas um único compasso (unidade regular de tempo por essência da música). Toda a dinâmica, toda a cadência, todas as harmonias, todas as tensões e resoluções da música passam a acontecer em um único momento, simultaneamente, como um irreprodutível cluster musical (bloco ou amontoado sonoro); o som está totalmente transformado em ruído; não há mais a pureza melódica e harmônica, preciosidade do território musical tonal. O que nos resta é uma mancha gráfica, um desenho que se configura de acordo com a complexidade e variabilidade de cada canção.

Sobre o trabalho, o curador Marcelo Campos escreveu no catálogo da exposição "Desenho em todos os sentidos" (2008):

"Fábio Carvalho desenha para ser tocado como música. Na série The Image of Music, o artista se coloca uma questão: “Qual “desenho” se poderia criar a partir da “música”?” Fábio “luta pelos barulhos”, como John Cage, e gruda todas as notas de cada canção em um único compasso, ao que ele chama de ruídos. Num único instante, todas as notas ao mesmo tempo, “sobretons” . Cria-se um imã, uma desordem ordenada, nos explicitando a beleza das notas, a arte de desenhar as pautas musicais. Ainda “que os cantores sejam falsos... são bonitas as canções”. Além de sons, são escrituras, os desenhos. Em tudo isso, o projeto é mais para subjetividade do que para racionalidades frias."

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The works in the series SONGBOOK - The Image of Music are 'transformed musical scores" of 15 songs especially selected to this series. Those song have been selected because their subject is music itself.

This series has began with the song "The Sound of Music", from the homonym musical film from 1965 (the year of my birth). "The Sound of Music" is a song about the "sound" that music would have. The sequence of this song in the movie is one of the most appealing of the history of cinema. Its scenes and images have already been quoted several times in other movies, theater and television shows, and therefore, definitively recorded in our collective memory.

So, what would be more important after all? The "sound" or the "image" of the music? And which would be the effective "image" of the music, if we leave aside the already-too-much-known cinematographic images? Which "drawing" could be created from the "music"?

The 15 works that integrate this series start with the original musical score of the selected songs, as published in their original songbooks. Each musical score has been reedited, in a way that all the bars of the song are overlapping each other in only one bar (the bar is the ultimate unit of time and rhythm of music notation). All the dynamics, cadences, harmonies, tensions and resolutions of each music happen in only one single moment, simultaneously, as an irreproducible cluster (a dissonant group of closely spaced notes played at the same time). The sound is transformed into noise. The melodic and harmonic pureness does not exists any more. What remains is a graphic blur, a drawing that depends on the complexity and variability of each song.

 
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