vá para o meu perfil no facebook // go to my facebook profile vá para a minha conta no instagram // go to my instagram account Fábio Carvalho ]     [ Portfólio
obras ] [ curriculum ] [ notícias ] [ entrevistas ] [ vídeos ] [ publicações ] [ textos ] [ bibliografia ] [ na midia ] [ loja ] [ coleções ] [ e-mail
 
clique para voltar // click to go back

Miro (Paciência, Saúde, Paz e Amor)
Quepe militar com diversas inscrições no forro; gancho e corrente para pendurar vaso de planta, vinhas artificiais de plástico

Miro (Patience, Health, Peace & Love)
Military cap with various inscriptions on the lining; hook and chain for hanging a plant pot, artificial plastic vines

2020/24 | 215 x 450 x 2,80 cm

clique para voltar // click to go back

[ english version ]

Este trabalho faz parte da série Natureza Camuflada - O que é preciso mascarar para (r)existir socialmente?

Nestes novos trabalhos tenho pensado, entre outras coisas, esta condição de oposição ao lugar-comum de paisagem como algo ao ar livre, em grande escala - um grande horizonte, FORA de nós. Paisagem apenas como algo natural. Se paisagem está sempre fora de nós, seremos artificiais?

clique para voltar // click to go back

Paisagem como refúgio, mas talvez a paisagem interna, emocional e íntima. Há ainda a paisagem social. Natureza Camuflada fala sobre as obrigatoriedades de se esconder/disfarçar socialmente nossa mais verdadeira natureza, nossas "true colors" (camuflagem tem a ver com imitar as cores do ambiente, para se misturar e sumir). Temos constantemente que nos mascarar e camuflar, para ser “igual” e aceito, mudando de persona a cada ambiente.

O que terá levado este oficial da Marinha a escrever além de seu nome, e em diversas cores, coisas como "Xõ, xô inveja", "Compreensão, Calma, Serenidade", "Paciência, Saúde, Paz e Amor" (curiosamente, em rosa), entre tantas outras? Quais os sentimentos, desejos, anseios, medos e metas podem estar ali, escondidos junto à sua cabeça?

clique para voltar // click to go back

[ top ]

This artwork is part of the series Camouflaged Nature - What needs to be masked to (r)es/xist socially?

In these new works I have been thinking, among other things, about this condition of opposition to the common idea of landscape as something outdoors, on a large scale - a great horizon, OUTSIDE of us. Landscape only as something natural. If landscape is always outside of us, are we artificial?

Landscape as a refuge, but perhaps an internal, emotional and intimate landscape. Then, there is also the social landscape. Camouflaged Nature brings to the debate the fact that we are always facing the obligation to socially hide/disguise our truest nature, our "true colors" (camouflage is about imitating the colors and patterns of a given environment, to blend in and disappear). We constantly have to mask and camouflage ourselves, to be “equal” and accepted, changing personas for each environment we find ourselves in.

What led this Navy Officer to write, besides his name, and in different colors, things like "Shoo, shoo envy", "Understanding, Calm, Serenity", "Patience, Health, Peace and Love" (curiously, in pink), among many others? What feelings, desires, anxieties, fears and goals could be there, hidden next to his head?

clique para voltar // click to go back
 
obras ] [ curriculum ] [ notícias ] [ entrevistas ] [ vídeos ] [ publicações ] [ textos ] [ bibliografia ] [ na midia ] [ loja ] [ coleções ] [ e-mail